Mesmo de férias,
não resisti em
vir dar-vos um pouco de cultura:
Vancouver 2010: Física aplicada em patinagem artística
Jogos Olímpicos requerem Ciência para o sucesso
2010-02-24
Consultem o site para verem a filmagem, ok?
Quando um patinador é, de facto, um profissional lança agilmente os braços enquanto gira sobre si mesmo no ar ou no gelo. Estes efeitos não têm uma finalidade artística; na verdade, o que ele está a fazer é aplicar um princípio da Física, que o permite, com o movimento de braços, aumentar a velocidade da rotação e consequentemente a sua nota – caso seja, obviamente, bem sucedido.Para o artista se transformar num pião humano, o segredo não está apenas na acção que exerce sobre os patins, já que levam os braços ao torso para iniciar a rotação e abrem-nos novamente para travar o movimento. A título de exemplo, podemos ver no vídeo a interpretação do patinador francês Brian Joubert.
Modificando, desta forma, a posição dos braços, o patinador aplica um momento de inércia e quando esta diminui, maior é a velocidade da sua rotação. A explicação é simples: a massa corporal reparte-se à volta do eixo do profissional, da cabeça aos pés.
Se os braços estiverem estendidos, a massa destes membros fica distanciada do eixo de rotação e aumenta o momento de inércia; já quando o artista os traz de volta para o torso, a inércia diminui. Estas variações são essenciais e dependem da distância aplicada. Portanto, no caso da patinagem artística, conserva-se um momento de cinética e este é igual à velocidade da rotação do momento de inércia.
E-mail: margaridaggarcia@gmail.com
Contador de Visitas:3662